Max é Graduado em Educação Artística com especialização em Artes Cênicas pela UFRN. Desde pequeno começou a fazer teatro e, através da influência de sua avó a poetisa Jéssica Débora, começou a escrever poesias, textos literários e teatrais. Na sua adolescência participou de grupos de jovens e, na década de 70 começou a fazer parte do grupo TESGA e, de lá para cá fez vários personagens, inclusive o Cristo, personagem de maior relevância para o Grupo, no período de 1990 a 1992. Depois de vários anos atuando como ator, preferiu depois só dirigir os espetáculos permanecendo até hoje.
Autor de peças que fizeram enorme sucesso em nossa região, marcou época com Zâmbi, Arnaquistas do Amor, Amor Cigano, Casamento matuto, Fantasmas e Dindins, Sangue cruz e fé, além de adaptações de clássicos universais como O Conto de Natal de Charles Dickens entre tantos outros.
Como grande incentivador da cultura local, presidiu a FUMDASGA-Fundação Municipal de Cultura durante quatro anos, onde como meta principal, tentou unificar os grupos com as suas mais variadas atividades artísticas, como também tentou unir os artistas numa só linguagem de comunicação combatendo as injustiças, a parcialidade, as questões pessoais, o "ranço" e as rivalidades. Entre os seus inúmeros feitos como gestor, um teve destaque pelo pioneirismo: O Festival de Teatro de São Gonçalo do Amarante seguido por 4 anos consecutivos , que tornou-se um dos mais importantes no cenário teatral do Rio Grande do Norte.
JAQUELINE DÉBORA INTERPRETA NOS DIAS DE HOJE, A "MARIA" DO TESGA E PAULO NEY(SEU ESPOSO) JESUS CRISTO
O Grupo Tesga surgiu em 15 de janeiro de 1974 a partir da necessidade de alçar vôos maiores dentro da U.D.C, o principal objetivo deste grupo não era o teatro, mas a evangelização através da dramatização. O Tesga aconteceu pela união de vários artistas, que ao se desvincularem da característica evangelizadora do grupo, criava outras oportunidades. E embora desligados oficialmente, seguindo a tendência natural de grupos amadores, por algum tempo ainda sustentou-se das suas origens. Com a direção e argumentos da irmã Gervásia Brasil, os autores populares Pedro Miranda e Antônio Murilo de Paiva, fizeram adaptações de textos bíblicos para uma linguagem mais teatral. É de notório conhecimento que o grupo somente diferenciou-se de outros grupos que trabalhavam os clássicos bíblicos a partir de 1979, quando então a "Nova Jerusalém" em Pernambuco, surgia no cenário nacional como maior teatro ao livre do mundo. O atual diretor do Tesga , Max Daniel e alguns componentes foram assistir ao espetáculo em Pernambuco e com o aprendizado dos dias lá passados, modificaram as estruturas do espetáculo do Grupo, buscando alcançar mais espectadores, criando jogos de luzes e cores, bem com efeitos especiais com fogos, fumaça e sons. O espetáculo sacro passou a ser dublado. Com o apoio incondicional da cidade e dos jovens, o grupo Tesga passou a mostrar suas criações fora do Município, em feiras livres, praças, escolas, igrejas, convenções e festivais. Em qualquer lugar que fosse convidado, o grupo se dispunha a montar seus espetáculos e apesar de contar em seu curriculo com shows caricatos, musicais, dramas, comédias, autos de natal; o maior destaque é a peça sacra "A Paixão de Cristo". Fazem parte do Grupo Tesga cerca de sessenta e cinco artistas, dos quais vinte e cinco são fixo, atores e atrizes, todos amadores, alguns com formação artística, outros somente simpatizantes da arte, cenógrafos, iluminadores e técnicos de som. Mas conta com a participação de quase cem pessoas em suas apresentações, haja vista a enorme procura em busca de vagas para figurantes.
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